A maior remoção dos nutrientes em estações de tratamento de esgotos impõe maior concentração de fósforo e nitrogênio ao lodo biológico residual. É na etapa de digestão anaeróbia do lodo que se promove a liberação do fosfato para a fase líquida, resultando em elevada concentração de fósforo na respectiva linha sobrenadante, condição propícia para a sua recuperação via precipitação de estruvita. Assim, a estruvita surge como estratégia de controle da poluição por nutrientes, bem como fonte de recuperação de fósforo. A estruvita é uma substância cristalina e branca, formada a partir da reação dos íons livres de Mg2+, NH4+ e PO43-, mediante concentrações equimolares de magnésio, amônio e fósforo. A precipitação ocorre quando as concentrações de íons de magnésio, amônio e fosfato excedem o limite do produto de solubilidade da estruvita. O reator de estruvita do CESA/UFRJ, construído em material de acrílico, possui formato cônico, com 0,21 m de diâmetro de base, 0,30 m de diâmetro de topo e 1,35 m de altura, perfazendo o volume total de 70 L.