Segundo IBGE, ao todo, 99,1% da cidade se encontra nessa situação. O Espírito Santo, por sua vez, tem a 5ª maior taxa do tipo no país, com 76.8%.
Vitória é a capital brasileira com a maior taxa da população residente em imóveis com acesso simultâneo aos três serviços de saneamento básico (coleta direta ou indireta de lixo, abastecimento de água por rede geral e esgotamento sanitário por rede coletora ou pluvial).
Ao todo, 99,1% da população da cidade se encontra nessa situação. O Espírito Santo, por sua vez, tem a quinta maior taxa do tipo no país, chegando a 76.8%.
Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2017, divulgado na sexta-feira (15), que tem como principal base de informações a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua de 2012 a 2016.
O estudo faz uma análise das condições de vida da população brasileira, sob diferentes aspectos.
Ocupação dos jovens
Em 2016, no Espírito Santo, 20,5% dos jovens de 16 a 29 anos só estudavam; 11,4% estavam ocupados e estudavam; 41,1% só estavam ocupados e 27,0% não estavam ocupados nem estudavam, os chamados "nem-nem".
Taxa de formalização
No Espírito Santo, em 2016, dentre 1,785 milhão de pessoas de 16 anos ou mais ocupadas, a taxa de formalização (proporção de pessoas ocupadas em trabalhos formais) era de 62,7%, acima da média nacional (61,2%).
Rendimento domiciliar
No Espírito Santo, 3,6% das pessoas residiam em domicílios com rendimento domiciliar mensal per capita de mais de 5 salários mínimos. Em Vitória, esse percentual atingia 17,4% da população, segundo maior percentual entre as capitais.
A renda total apropriada pelos 10% das pessoas com maiores rendimentos era 2,7 vezes maior que o total de renda apropriado pelos 40% com menores rendimentos no Espírito Santo em 2016.
Pobreza monetária
Segundo o critério adotado pelo Banco Mundial, que considera pobre quem ganha menos do que US$ 5,5 por dia nos países em desenvolvimento (esse valor equivale a uma renda domiciliar per capita de R$ 387 por mês), 22,3% da população vivia em condição de pobreza no Espírito Santo em 2016. Em Vitória, 10,9% da população se encontrava nessa condição.
Adensamento excessivo
Do total de 3,969 milhões de pessoas no Espírito Santo, em 2016, 3,8% residiam em domicílios com adensamento excessivo (aqueles com mais de três moradores por cômodo utilizado como dormitório). Em Vitória, esse percentual era de 0,9%, o menor entre as capitais do país.
Ônus excessivo com aluguel
Em 2016, no Espírito Santo, 4,3% das pessoas residiam em domicílios em situação de ônus excessivo com aluguel (imóvel alugado cujo valor do aluguel mensal é igual ou superior a 30% do rendimento domiciliar). Em Vitória, esse percentual era de 5,1%.
Fonte: G1