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Proposta é de R$ 6 por cada unit da empresa de energia, além de um aporte primário de R$ 1,3 bilhão.

26 01 2018 brookfieldA canadense Brookfield apresentou uma proposta vinculante para aquisição da Renova Energia, empresa de geração controlada por Cemig e Light, informaram as companhias ao mercado neste sábado.

A oferta envolve R$ 6 por unit (pacote de ações ordinárias e preferenciais) da Renova e um aporte primário na companhia de R$ 1,4 bilhão, além da chance de um adicional futuro de R$ 1 por unit, caso a geradora renovável tenha qualquer ajuste de preço de venda do complexo eólico Alto Sertão II, comprado recentemente pela AES Tietê.

A unit da Renova fechou a sexta-feira valendo R$ 7,63.

A Renova disse que, se a proposta for aceita, será concedido à Brookfield um período de 60 dias de exclusividade, prorrogável por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação.

A Brookfield apresentou uma proposta não vinculante pela Renova em julho, e desde então as empresas vinham negociando.

A possível venda da Renova faz parte de um amplo programa de desinvestimentos da Cemig, que pode envolver R$ 8 bilhões em ativos e visa reduzir a enorme dívida da companhia mineira.

Fonte:  G1

Indústrias receberão para não consumir energia em determinados horários, o que permitirá a redução do uso de usinas termelétricas, que geram energia mais cara.

26 01 2018 aneelAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta terça-feira (28) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a pagar grandes indústrias que reduzirem consumo em determinados horários.

Com a medida, a expectativa é aumentar a oferta de eletricidade mais barata no sistema em momentos de maior consumo e reduzir o uso das usinas termelétricas, que produzem energia mais cara.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou que a Aneel havia autorizado as indústrias a vender energia para o ONS. O texto foi corrigido às 19h22.)

A Aneel vai permitir a operação com indústrias que fazem contratos de longo prazo diretamente com as geradoras (usinas) a um preço fixo. Não vão poder participar aquelas que são atendidas pelas distribuidoras de energia.

A medida será implantada a partir de janeiro de 2018 e permanecerá em vigor por 18 meses, como teste. A proposta é que o ONS remunere indústrias que aceitem reduzir a demanda por energia em determinados períodos.

O ONS definirá mensalmente a grade de horário em que a energia poderá ser ofertada e semanalmente os participantes vão apresentar a quantidade e o valor da energia que pretendem oferecer.

A indústria que atender à solicitação do ONS poderá consumir a energia que não usou naquele momento, mas em horários autorizados pelo operador.

Fonte: G1

Margens estão tomadas por plantas aquáticas e em alguns trechos fica difícil enxergar o curso d'água.

26 01 2018 rio 2Depois de sofrer com o desaparecimento dos peixes e poluição, o Rio Alambari, em Resende, RJ, também enfrenta o assoreamento das margens. Alguns trechos do rio tem tanta planta que fica até difícil ver a água.

"Um dos principais problemas é a presença do esgoto, que traz as doenças relacionadas à água. Mosquitos por conta da água parada, em função da obstrução do fluxo do rio. Ratos por conta do lixo existente. Tudo isso gera problemas para a população", disse o ambientalista Luiz Felipe César.

Desde a nascente, no Parque Nacional do Itatiaia, o Rio Alamabari tem 15 km de extensão. A maior parte dele é sem poluição.

O problema começa quando o leito do rio chega na área urbana de Resende. No trecho, há muito lixo, como garrafas pet e sacos de lixo.

"A solução já está iniciada na medida que recentemente foi iniciado um tratamento de esgoto. É fundamental que haja coleta do lixo acumulado, a remoção das plantas aquáticas que estão obstruindo a passagem de água e uma melhor limpeza dessa área como mum todo. Tudo isso conjugado vai possibilitar a recuperação do rio".

Procurada pela produção do RJTV, a prefeitura de Resende informou que equipes da Defesa Civil e da secretaria de Obras estão acompanhando a situação.

Também disse que vem buscando soluções financeiras para resolver os problemas do saneamento básico na cidade, incluindo o Rio Alamabari. Além disso, afirmou que tem feito visitas às casas orientando os moradores sobre o descarte correto de lixo.

Fonte: G1

Consumidores poderão aderir à chamada tarifa branca que reduz a conta para quem consumir energia fora do horário de pico.

26 01 2018 tarifa energiaA partir de 1º de janeiro de 2018, consumidores poderão aderir a uma nova modalidade de tarifa para pagamento de energia elétrica. Entra em vigor a chamada tarifa branca que será oferecida por distribuidoras de energia de todo país.

A nova modalidade de tarifa vai baratear a conta para quem consumir energia fora dos horários de pico. O consumidor interessado é quem deve pedir adesão à tarifa e a distribuidora precisa trocar o medidor.

Inicialmente, a tarifa só estará disponível para quem consome acima de 500 kWh por mês. Em 2019, para quem consome menos que isso e, em 2020, para todos os consumidores.

Faixas de valor nos dias úteis:

  • O período mais caro vai das 18h às 21h
  • O intermediário vai das 17h até às 18h e das 21h às 22h.
  • Fora dessas faixas, a energia terá um preço menor
    Nos feriados e finais de semana, a energia será mais barata em qualquer horário.

As distribuidoras de energia estão preocupadas com a nova modalidade. Afirmam que poderão ter prejuízo já que serão obrigadas a oferecer energia mais barata a partir das 22h até às 17h.

De acordo com Nelson Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), vai haver perdas para distribuidoras.

“Se todos que aderirem vão pagar menos, vai haver uma perda de receita das distribuidoras e naturalmente isso vai provocar um desequilíbrio do contrato de concessão”, disse.

Ele afirma que as distribuidoras terão que pleitear o reequilíbrio do contrato de concessão no processo de revisão tarifária. “Ou então, uma compensação no ano seguinte das perdas de receita ocorridas durante um determinado período”, conclui o presidente da Abradee.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores que poderiam migrar para a tarifa branca representam apenas 5% do mercado das distribuidoras e que o objetivo da nova tarifa é racionalizar o consumo.

Segundo o diretor-geral da Aneel, tanto consumidores quanto as distribuidoras ganham com a tarifa branca. “Ganha o consumidor que aderir e souber alocar sua carga ao longo do dia de maneira, digamos assim, de se beneficiar dessa tarifa diferenciada. Ganha o sistema porque terá que ser feito menos investimento para capacidade do sistema atender a ponta, aquela demanda máxima”, disse Rufino.

Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, a nova tarifa é um desafio para as distribuidoras e benéfica para os consumidores.

“Esse mecanismo da tarifa branca é um desafio adicional, um investimento adicional que as distribuidoras vão ter que fazer não apenas na aquisição dos medidores como também na parte operacional”, argumenta.

Fonte: G1

17 01 leilao energiaiSem a tradicional presença das estatais, os leilões de energia elétrica conseguiram contratar neste ano quase R$ 40 bilhões de investimentos com a iniciativa privada. Esse montante está dividido em projetos de geração e transmissão de eletricidade, espalhados pelo País inteiro. Em um ano marcado pelo baixo volume de investimento, a cifra traz uma perspectiva positiva para o setor de infraestrutura, cujo volume de recursos aplicados despencou para o menor patamar das últimas duas décadas.

Neste ano, quatro leilões de energia foram realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): dois de transmissão e dois de geração. O último ocorreu nesta quarta-feira, 20, e envolveu investimentos de quase R$ 14 bilhões em 63 empreendimentos de geração. A boa notícia é que a disputa foi acirrada e conseguiu deságios médios de até 54,6%, como ocorreu no leilão realizado segunda-feira. Na prática, isso significa menor preço da energia para o consumidor brasileiro. Para se ter ideia, no leilão de ontem, o preço médio das eólicas foi de R$ 98,62 o MWh - mais baixo que preço da Usina de Belo Monte.

O setor eólico foi um dos mais ativos ontem já que não participava de disputas desde novembro de 2015. Sem novas contratações, as fábricas de equipamentos estavam com alto nível de ociosidade e precisavam de novos empreendimentos. A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, explica que a forte presença das eólicas no último leilão reflete questões conjunturais, como a queda do custo do capital, além de melhorias na tecnologia de produção dos equipamentos.

Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso, a disputa foi reflexo de um preço teto correto que criou as condições de competição, da qualidade dos projetos e da engenharia financeira que os investidores trabalharam. Ao contrário do que ocorreu no passado, com a forte presença das estatais, algumas vezes acusadas de distorcer os preços, neste ano, os leilões foram dominados por investidores privados, em especial estrangeiros.

Alguns já atuam no País há alguns anos, como Iberdrola, EDP e Enel. Outros, como os chineses e indianos, estão há menos tempo por aqui, mas demonstram forte apetite pelo setor. Um trabalho feito pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ mostra que, só nos leilões de transmissão, a participação do poder público caiu de 34% no período de 2013/2015 para 1% em 2016 e 2017. Neste ano, os projetos de transmissão atraíram investimentos de R$ 21 bilhões.

Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, os bons números dos leilões de 2017 são exemplo de que quando as regras são claras e os números realistas, a competição ocorre. "Isso nos dá conforto de que não estamos contratando além do necessário, como no passado", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: A Tarde

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