Capital indiana apresenta nível de poluição mais de duas vezes superior aos considerados saudáveis pela Organização Mundial de Saúde.
Nova Déli, uma das capitais mais poluídas do mundo, testou nesta quarta-feira (20) um canhão de água destinado a combater a poluição do ar da cidade, sobretudo as partículas em suspensão, consideradas prejudiciais para a saúde.
A ideia é que o canhão consiga neutralizar as partículas de poluição em suspensão no ar. Com isso, menos poluição seria inalada pela população.
O governo realizou o teste na área de Anand Vihar, no leste de Nova Déli, uma das zonas que costuma registrar os piores níveis de poluentes
"Estamos revisando os níveis de poluição antes e depois do teste" afirmou Imran Hussain, ministro de Meio Ambiente do Governo de Déli. "Se os níveis de diminuírem, pensaremos [na aquisição do canhão."
Segundo o Escritório Central de Controle da Poluição (CPCB), os níveis de poluição em Anad Vihar ultrapassaram as 653 partículas por metros cúbicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que com níveis a partir de 300 de concentrações de partículas por metro cúbicos, o ar é considerado tóxico.
Outros meios de combater a poluição
O ministro de Meio Ambiente afirmou que também está explorando outros modos de combater a poluição na capital indiana, como um maior controle da queima de lixo e folhas, dos gases de veículos e do controle do pó gerado pela construção.
"O governo está trabalhando nisso e seguirá fazendo. O ar não tem fronteiras, é um problema presente em toda Déli e região", sentenciou Hussain.
Sushant Saini, diretor da companhia indiana Cloud Tech, que está por trás do projeto e da manufatura do "Canhão anti-smog", explicou à Agência Efe que o aparelho "pode ajudar muito na redução da poluição do ar em Délhi".
"Com um tanque de água de 12 mil litros é possível cobrir uma área de 30 quilômetros em uma hora (e os canhões) podem ser instalados também em alguns dos edifícios mais importantes de Délhi", ressaltou a direção da Cloud Tech.
Saini revelou que o preço dos aparatos deve ficar entre 1 e 3 milhões de rupias (US$ 15,6 mil e US$ 46,8 mil).
O quadro recebeu o prêmio ANA 2017 na categoria Imprensa: Televisão. A premiação aconteceu no dia 06 de dezembro, na Caixa Cultural de Brasília.
“Ganhar o prêmio da Agência Nacional de Águas é muito importante, mas acho que, mais relevante do que o troféu, é termos a chance de apresentar o nosso trabalho e representar o nosso programa no Fórum Mundial da Água, que acontece em março do ano que vem. Foi uma vitória que veio coroar um trabalho muito cuidadoso, bem feito, cheio de informação relevante e mostrando os caminhos que a Água percorre no nosso país. Toda a equipe está de parabéns!”, disse o repórter Renato Cunha.
“Foi um trabalho com uma pesquisa bastante minuciosa, em que conseguimos percorrer boa parte do país mostrando projetos que destacam a importância da água para a sociedade. Ganhar o prêmio relembrou um trabalho que foi muito bom de fazer”, afirmou o produtor Marcelo Valadares.
Os 12 episódios do Expedição Água foram exibidos entre os dias 09 de abril e 25 de junho de 2016. A série percorreu o ciclo da água, desde sua evaporação, até a chegada ao mar, mostrando várias iniciativas, projetos e pesquisas que buscam soluções para temas como: poluição, alagamento, escassez, saneamento, geração de energia, entre outros.
O Expedição Água foi produzido em parceria com a 70 filmes, com reportagem de Renato Cunha e produção de Marcelo Valadares.
O prêmio ANA (Agência Nacional de Águas) é bienal e busca reconhecer o mérito de iniciativas que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos do País. Os trabalhos concorrentes devem promover direta ou indiretamente o combate à poluição e ao desperdício, apontando caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Fonte: Globo
Corremos o risco de danos irreparáveis a ecossistema marinho em decorrência de milhões de toneladas de resíduos de plástico que vão parar no mar todos os anos.
vida marinha corre o risco de sofrer danos irreparáveis em decorrência de milhões de toneladas de resíduos de plástico que vão parar no mar todos os anos.
"É uma crise planetária. Estamos acabando com o ecossistema oceânico", afirmou à BBC Lisa Svensson, diretora de oceanos do programa da ONU para o Meio Ambiente.
Diante do alerta, a BBC preparou cinco gráficos para explicar como o plástico se transformou em uma ameaça ao meio ambiente e mostrar a dimensão do estrago que ele pode causar ao ser descartado no oceano.
Por que o plástico é problemático?
O plástico da forma que conhecemos existe há cerca de 70 anos. E, desde então, o uso desse material tem transformado muitas áreas - da confecção de roupas à culinária, passando pela engenharia, design e até o comércio varejista.
Confira a notícia na íntegra aqui
Estudos anteriores apontam existência do líquido no planeta, mas não conseguiram explicar totalmente o sumiço dos oceanos.
O que aconteceu com toda a água que outrora preenchia lagos e oceanos em Marte? Boa parte, sugeriram pesquisadores nesta quarta-feira (20), pode estar presa em rochas.
Estudos anteriores concluíram que a água foi varrida para o espaço por potentes ventos solares quando o campo magnético do planeta entrou em colapso, enquanto uma parte foi capturada no gelo sob a superfície.
Mas essa teoria não explicava toda a água que estava faltando no planeta.
Para tentar rastrear o resto, uma equipe internacional de pesquisadores colocou o modelo científico à prova.
"Os resultados revelaram que as rochas de basalto em Marte podem conter aproximadamente 25% mais de água do que as da Terra e, como resultado, estas puxaram a água da superfície marciana para o seu interior", destacou uma declaração da Universidade de Oxford.
Os cientistas que participaram do estudo publicaram um artigo na revista "Nature". Segundo o coautor Jon Wade, a desagregação química e as reações hidrotermais podem mudar minerais em rochas na Terra, de secos a permeáveis à água.
Mas as rochas marcianas fazem isso muito melhor devido a uma composição diferente.
Essas rochas teriam reagido com a água superficial de Marte, bloqueando parte dela em sua estrutura mineral, disse Wade em um e-mail.
"Não é mais líquida, mas fisicamente ligada ao mineral", afirmou, o que significa que a única maneira de liberar a água seria derretendo a rocha.
Em uma Terra recém-nascida, as rochas permeáveis formadas de uma maneira semelhante teriam flutuado na superfície super-quente do planeta até derreteram, liberando água de volta à superfície, como fizeram.
Mas em Marte, nem todas as rochas teriam derretido, e parte da água teria permanecido presa nas rochas que afundavam direto para o manto.
"Marte estava condenada pela sua geoquímica!", disse Wade.
A água líquida é um pré-requisito para a vida como a conhecemos. E apesar do vizinho da Terra estar seco e empoeirado hoje, acredita-se que já foi um planeta molhado.
Em 2015, a Nasa disse que quase metade do hemisfério norte de Marte já havia sido um oceano, atingindo profundidades superiores a 1,6 quilômetro.
Mais tarde naquele ano, um estudo anunciou a descoberta de "água" remanescente no planeta, na forma de fluxos de salmoura.
Fonte: G1
Seis sistemas abastecem e fornecem água para as cidades paulistas. Confira os outros índices.
Sistema Cantareira opera com 44,1% de sua capacidade neste domingo (3), segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
No último domingo (26), a medição marcava 44,6%. Um mês atrás, no dia 3 de novembro, o índice estava em 45,8%. Cinco meses atrás, o volume de água alcançava 67,8% da capacidade.
O Cantareira abastece cidades do estado. Até o momento foram registrados 0,5 mm de chuva em dezembro. Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva sobre o sistema.
Ao todo, seis sistemas fornecem água para as cidades paulistas.
Veja os índices nos sistemas que abastecem os municípios paulistas:
Índices
Após uma ação do Ministério Público Estadual (MPE), aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em 2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
Fonte: G1