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01 01 drihmacesa noticia paraguai paranáA hidrovia Paraguai-Paraná já recebe obras de dragagem e sinalização para garantir o aumento da confiabilidade na navegação do trecho entre Cáceres (MT) e Corumbá (MS). A informação é do diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Erick Moura. As obras estão sendo executadas há três anos para garantir a navegabilidade, principalmente no trecho de 680 km entre Cáceres e Corumbá, caracterizado pela existência de muitos bancos de areia e curvas acentuadas.

Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) realizada pelo DNIT indica a existência de 21 pontos críticos, sendo 17 nesse mesmo trecho de 680 km. “No ano que vem, nossa prioridade será resolver esses pontos críticos”, diz Erick Moura. Segundo ele, os investimentos são de R$ 5 milhões de reais.

A hidrovia é considerada importante alternativa para o escoamento da produção de grãos não só da região de Cáceres, mas do Médio Norte de Mato Grosso. “Isso inclui municípios como Brasnorte, Tangará da Serra, Comodoro e tantos outros”, explica Erick.

Além disso, é uma alternativa mais barata em relação ao custo do frete, tornando os produtos de Mato Grosso mais competitivos no mercado internacional. Levantamento feito pelo Departamento de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, o transporte de grãos por rodovia, em direção a Miritituba (PA) é de R$ 2,5 milhões a cada 5 milhões de toneladas. Já pela hidrovia, o custo cai para R$ 1,06 milhões para a mesma quantidade de grãos.

Os dados foram apresentados a lideranças empresariais e políticas durante reunião realizada em Santo Antônio das Lendas, em Cáceres, região onde o DNITestuda a possibilidade de pavimentação de 68 km da BR-174, facilitando o acesso ao rio Paraguai, onde vários projetos pretendem a construção de estações de transbordo de cargas. Um deles, que está sob responsabilidade de uma empresa paraguaia, aguarda aprovação da Licença Ambiental pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado. Outras duas empresas já confirmaram a intenção de construir portos em Santo Antônio das Lendas.

Além disso, a Associação Pró-Hidrovia, que detém a concessão do porto em Cáceres, está concluindo a restauração do local e o transporte de cargas deve começar a ser feito entre fevereiro ou março do ano que vem. A hidrovia liga Cáceres a Nueva Palmira, no Uruguai.

Fonte: FolhaMax

01 01 drihmacesa noticia especialistassugeremEspecialistas em infraestrutura liderados pelo Instituto de Engenharia (IE) lançam amanhã resolução defendendo a priorização das hidrovias como vetor estratégico de desenvolvimento regional e econômico no Cone Sul e a criação de uma agência internacional para regular a atividade na região. O documento será entregue aos candidatos que disputarão a eleição para presidente no ano que vem.

"Queremos que o modal hidroviário deixe de ser tratado como assunto burocrático pelos governos e chamar atenção para o fato de que ele torna os produtos mais competitivos, barateia o custo de logística. Uma autoridade internacional nessa área pode dar estabilidade de regras, modernizar o regime de transporte nas hidrovias e ainda atrairia investimento externo para o desenvolvimento regional", diz Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington entre 1994 e 2004.

A formulação de recomendações sobre transporte hidroviário para governos do Cone Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai) é apenas uma das agendas do seminário "A Integração do Cone Sul pelas Hidrovias - Um Modelo de Gestão", evento que o IE promove amanhã, em São Paulo, com apoio institucional da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), do Irice, do Centro de Estudos Avançados em Navegação Interior (Ceani) e da Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto.

Com presença de autoridades, especialistas e empresas do setor de logística, o evento discutirá o papel do transporte hidroviário como indutor do desenvolvimento regional, sob o ponto de vista social, econômico e estratégico. O seminário será dividido em três painéis principais: configuração atual das hidrovias; experiência europeia na gestão do sistema de navegação interior; visão dos operadores e usuários, com participação de representantes da Cargill, Louis Dreyfus, Amaggi, Bunge e Hidrovias do Brasil.

Segundo o ex-embaixador Rubens Barbosa, o uso da malha fluvial poderia reduzir entre 40% e 60% o custo da movimentação de carga de grãos e minérios que é embarcada para exportação. Ele argumenta que "o descaso crônico" em relação a esse meio de transporte é responsável pelas maiores dificuldades que existem hoje para o aproveitamento das hidrovias. Entre elas estão insuficiência de recursos, infraestrutura precária e conflitos na utilização das águas, como a construção de hidrelétricas sem eclusas.

A construção de eclusas ou transposição de barragem nas proximidades da usina de Itaipu que permitam a passagem de navios e barcaças de carga é, por exemplo, um obstáculo que impede o avanço da Hidrovia Tietê-Paraná para territórios paraguaios e argentinos, diz Wagner Ferreira, coordenador de logística de transportes do IE e consultor-associado da Figueiredo Ferraz.

"A [Hidrovia] Paraná-Tietê, que começa em Piracicaba [interior de São Paulo], poderia facilmente chegar até Buenos Aires, mas a passagem por Itaipu ainda é obstáculo. E não estamos falando de grão nem minério, é uma hidrovia com padrão europeu, com potencial para transportar produtos de alto valor agregado", destaca Ferreira.

Com mais de 40 anos de experiência, o especialista acrescenta que o momento para discutir o avanço das hidrovias no Cone Sul não pode ser perdido. "O Mercosul está às véspera de fechar acordo comercial com a União Europeia. Pensar numa matriz de transportes equilibrada é essencial para essa negociação, pode trazer muitas vantagens para os países que se destacarem, mas estamos longe desse equilíbrio, infelizmente."

Fonte: Portos e Navios

Até novembro, a usina de Rondônia bateu seu recorde de geração de energia ao chegar a 15 milhões de Megawatts

01 01 drihmacesa noticia hidreletricasantoA Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho (RO), chegou em novembro à marca de três meses consecutivos com o índice de disponibilidade em 100%. O ID (Índice de Disponibilidade) estabelecido no projeto da hidrelétrica, que é o tempo pelo qual suas turbinas têm que estar disponíveis, é de 99,5%. Desde setembro de 2017, apesar das restrições no sistema de transmissão, a usina ficou por todo o tempo disponível para gerar energia para o sistema elétrico nacional.

A geração acumulada até 30 de novembro é o recorde da Hidrelétrica Santo Antônio, que chegou a 15 milhões de Megawatts. A usina ocupa a posição de terceira maior geradora hídrica do país neste ano, atrás de Itaipu (PR) e Tucuruí (PA).

Dentre os principais fatores para a conquista desta marca expressiva estão a melhora na gestão de operação e manutenção, a implantação de projetos de pesquisa e desenvolvimento e a rápida resolução de eventuais falhas das máquinas.

Depois de oito anos de construção e com o início da operação da 50ª turbina em dezembro de 2016, a Hidrelétrica Santo Antônio atinge sua capacidade plena de geração e concentra-se hoje nas atividades de manutenção e operação. No ano passado, a hidrelétrica foi a quarta maior geradora hídrica do país, apesar da severa restrição hídrica na região Norte, quando gerou mais de 11,9 milhões de Megawatts hora em 2016.

Sobre a Santo Antônio Energia

A Santo Antônio Energia é a detentora da concessão da Hidrelétrica Santo Antônio, hoje a terceira maior geradora hídrica do país e uma das 20 maiores do mundo. A Hidrelétrica Santo Antônio se consolida como a melhor avaliada em sustentabilidade, de acordo com a International Hydropower Association (IHA), organização sem fins lucrativos, fundada há quase 20 anos com o suporte da Unesco, e que atesta a sustentabilidade de empreendimentos hidrelétricos em todo o mundo.

Fonte:  NewsRondonia

01 01 drihmacesa noticia vidaextraterrestreEm setembro de 2017 a sonda espacial Cassini encerrou sua jornada interestelar de forma bastante dramática ao se lançar dentro da atmosfera de Saturno para sua inevitável destruição. Porém, antes de se desfazer com o calor e o impacto da queda, Cassini fez uma série de registros do planeta anelado e suas luas nos últimos anos. Agora, algumas imagens inéditas estão sendo divulgadas pela Nasa e apresentam detalhes extremamente interessantes.

Uma das imagens, que pode ser vista logo abaixo, mostra a lua Enceladus, em órbita ao redor de Saturno - cujo anel pode ser avistado ao fundo - parcialmente iluminada pelo sol. A foto parece apenas mais um dos belos registros das peregrinações de Cassini, mas revela um detalhe que vem enchendo de ânimo a comunidade científica internacional. É possível reparar que na parte inferior da foto há uma área iluminada se projetando da superfície da lua. Toda a empolgação dos cientista se dá ao fato de que esta mancha luminosa é provavelmente água em estado líquido, sendo expelida num gêiser.

O flagra reacendeu a teoria que suspeitava que abaixo da superfície congelada da lua de Saturno há água em estado líquido, gerada por causa do calor emitido pelos movimentos de maré que são fruto da influência gravitacional de Saturno. As novidades levantam também questões sobre a possibilidade de haver vida extraterrestre no local, já que a presença de água líquida e calor são dois fatores necessários para o surgimento de vida.

O vídeo abaixo (em inglês apenas) fala sobre a empolgação que a imagem gerou entre a comunidade científica:

A imagem foi tirada originalmente em 6 de novembro de 2011, a uma distância de aproximadamente 145 mil quilômetros de Enceladus, mas só foi divulgada pela NASA na semana passada.

01 01 drihmacesa noticia startupaustriacaA empresa HydroMiner da Áustria, que se dedica ao desenvolvimento de energia limpa, acredita que resolveu um dos principais problemas associados à indústria das moedas digitais.

Como as criptomoedas estão se tornando cada vez mais populares, e seus preços continuam a crescer, elas exigem cada vez mais energia. A mineração exige uma grande quantidade de eletricidade e poder de computação.

O aumento acentuado do consumo de eletricidade é uma preocupação para os desenvolvedores e investidores, especialmente nesta fase, quando as moedas digitais parecem estar prontas para um avanço e para chegar ao topo dos investimentos e negócios. Neste momento crucial, a empresa austríaca diz que pode atender às necessidades energéticas da indústria com a ajuda da energia hidrelétrica.

De acordo com a Bloomberg, a HydroMiner arrecadou cerca de US$2,8 milhões durante uma ICO em novembro. A startup planeja usar esses fundos para instalar poderosos computadores em usinas hidrelétricas. Como resultado, a empresa poderá usar a energia gerada para extrair novas moedas digitais, o que levará a uma redução nos custos e na poluição ambiental.

A cofundadora e CEO da HydroMiner Nadine Dumblon diz:

Muitas pessoas estão preocupadas com o alto consumo de energia pelas moedas digitais. Este é um grande fator.”

Vale notar que a eletricidade consumida pelos sistemas informáticos que suportam a tecnologia de Blockchain e o Bitcoin aumentou em 43% apenas desde outubro de 2017.

Os 28 TWh por ano, consumidos por criptomoedas, é mais que o cosumo anual da Nigéria, um país com 186 milhões de habitantes. Além disso, grande parte dessa energia é produzida usando combustíveis fósseis.

Outro motivo devido ao qual a energia hidrelétrica pode ser relevante, é a significativa queda nos rendimentos dos mineradores. De acordo com a análise da Citigroup, o Bitcoin deve custar pelo menos US$300 mil até 2022 para a mineração continuar sendo lucrativa. A avaliação baseia-se nas taxas atuais de crescimento da mineração e do consumo relacionado.

Nessas circunstâncias, a HydroMiner e empresas similares provavelmente encontrarão adeptos na comunidade de mineração. Dumblon explica que sua empresa “está fazendo mineração apenas com a ajuda de energia renovável, e a Blockchain receberá mais reconhecimento se o problema da energia for resolvido desta forma”. Como o Bitcoin continua a crescer, a importância das fontes alternativas de energia também crescerá.

Fonte: BTCSoul

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